Encontro técnico de NOVEMBRO 2006
Local
Instituto Superior de Engenharia do Porto
Data
11 de Novembro, 09h30m
Apresentações
- Porto Linux, uma apresentação eventualmente rápida - Manuel Silva
- AJAX, conceitos e funcionalidades - Nuno Dantas
- PHP, motivos para não usar - Manuel Silva
Como chegar lá:
O acesso ao sábado é feito pela Rua de S. Tomé.
Resumo
Porto Linux, uma apresentação eventualmente rápida:
Wish-list do orador em relação ao Porto Linux, com alguns momentos descontraídos para que as pessoas tenham vontade e disponibilidade para interagir. Desta apresentação resultou o compromisso de se procurar marcar todas as actividades do grupo ao sábado de manhã (não quer dizer que tenha de ser às 9h30m!) e uma lista de locais para a realização de encontros. Para os encontros sociais foram propostos: Santa Justa (Valongo), Parque da Cidade (Porto), Espaço Musas (Porto), Jardins do Palácio (Porto). Para os encontros técnicos, considerou-se: Instituto Superior de Engenharia do Porto, Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Casa Viva 167 (Marquês) e Escola Secundária Soares dos Reis, por serem locais com condições técnicas para a realização deste tipo de eventos.
AJAX, conceitos e funcionalidades:
AJAX não é apenas o limpa-vidros, não é apenas um clube de futebol, é tambémuma tecnologia muito utilizada hoje em dia em sites como Google Mail, Google Suggest, Flickr, entre outros. Apesar do nome, Asynchronous Javascript and XML, demonstrou-se que não é assíncrono, visto que há um pedido e espera-se uma resposta (fica um canal de comunicação estabelecido), não é exclusivo de Javascript (pode ser usado ECMAScript e VBScript) e não tem de ser necessariamente XML (pode ser uma resposta plain-text ou num qualquer formato definido no desenvolvimento), ou seja, em AJAX apenas o A de “and” está correcto. O orador mostrou exemplos de implementações práticas de AJAX e pedaços de código para o fazer funcionar, particularmente o código HTML necessário, os objectos em Javascript e os métodos para efectuar a comunicação entre o servidor e o browser do cliente. No debate discutiu-se o potencial da tecnologia, os riscos associados ao facto de se usarem serviços web-based do Google (será o Google o big-brother dos tempos modernos?) e o potencial de se terem thin-clients gráficos apenas com um browser.
PHP, motivos para não usar:
A existência de um ficheiro de configuração que obriga os programadores a terem de escrever várias dezenas de linhas de código como workaround para garantir que os seus programas PHP funcionam com qualquer configuração; o facto de esse ficheiro de configuração poder provocar alterações no comportamento de variáveis (“register_globals”) e do conteúdo de variáveis “magic_quotes_gpc”); a não-existência de um paradigma 3-tier nem distinção entre módulo e script levaram o orador a tentar convencer a audiência a seguir por outros caminhos como Ruby (com o famoso Ruby on Rails), Perl (com Template Toolkit) ou Python (com o cada vez mais conhecido Django). No debate falou-se da facilidade e velocidade com que se escreve e aloja um projecto em PHP e, numa completa volta ao contexto, acabou-se por debater a evolução das distribuições GNU/Linux. A manhã acabou numa grande tertúlia/convívio no bar da associação de estudantes, com trocas de experiências desde o comum utilizador até ao desenvolvimento de pacotes para distribuições. O encontro contou com 16 pessoas, um número considerável para primeiro encontro técnico mas não surpreendente visto que já se tinha registado uma participação semelhante no primeiro encontro social, que decorreu em casa do Jaime Villate.